Quatro meses depois da forte chuva que atingiu a cidade, em maio, a Avenida Niemeyer e o Túnel Acústico Rafael Mascarenhas ainda têm obras da prefeitura. A avenida, que liga o Leblon a São Conrado, continua interditada gerando transtorno para que passava por ela diariamente.Já o Túnel funciona normalmente e, de acordo com secretaria de Infraestrutura e Habitação, o local não corre riscos de novas acidentes. No trânsito, uma alternativa para os motoristas foi a abertura do Viaduto Graça Couto, que liga o Túnel Zuzu Angel a Rua Marquês de São Vicente, na Gávea.

Estudo elaborado por professores da PUC-Rio sobre as condições da estação Gávea do Metrô sugere concluir as obras como melhor alternativa. O documento foi encaminhado à Secretaria Estadual de Transportes do Rio, ao Ministério Público Estadual, à AmaGávea e à Frente Parlamentar Pró-Linha 4.

Pensar a arquitetura de forma crítica é o que propõe o arquiteto Giovanni Fiamminghi, da Universidade IUAV, de Veneza. Em palestra na PUC, ele abordou a remoção de moradores de favelas do RJ, entre 2014 e 2016, por causa da Copa e da Olimpíada, tema de seu doutorado.

A queda da estrutura de concreto do Túnel Acústico Rafael Mascarenhas poderia ter sido evitada se houvesse manutenção frequente da área. E a própria vegetação poderia servir como proteção natura, afirma o professor Alberto Sayão.

De acordo com o professor Vitor Aguiar, do Departamento de Engenharia Civil da PUC- Rio, o deslizamento de terra que provocou o desmoronamento do túnel Rafael Mascarenhas, poder ter sido causado pelo acumulo de lixo e entulho em área desmatada.

A Avenida Niemeyer foi interditada após mais um deslizamento de terra por causa da chuva que atingiu a cidade, ontem à noite e hoje de manhã. Equipes da prefeitura trabalharam durante o dia para garantir a reabertura da pista às 18h.

Um deslizamento de terra provocou o desabamento de parte da estrutura de concreto do Túnel Acústico Rafael Mascarenhas que liga a Gávea a São Conrado, no início da tarde desta sexta-feira. A área ficou interditada.

O rio Rainha que atravessa o campus da Universidade amanheceu com a água totalmente turva e com sedimentos nas pedras e na margem. A equipe da TV PUC-Rio detectou que o problema tem origem em vazamentos de bueiros do bairro, que ficam próximos ao campus.

A convite do Laboratório de Estudos Urbanos e Socioambientais, o professor Leandro Benmergui, da Universidade de Nova York, contou a história da Vila Kennedy. O conjunto habitacional foi construído em plena Guerra Fria, com apoio financeiro dos EUA.